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Análise dos Times

Londrina

Principal

Motivo: O artigo foca na atuação do Londrina em denunciar a tentativa de manipulação, destacando sua postura ética e o relato detalhado do executivo de futebol.

Viés da Menção (Score: 0.6)

Motivo: O Maringá é mencionado apenas como parte do clássico, sem qualquer análise ou destaque em relação ao evento principal de manipulação de jogo.

Viés da Menção (Score: 0.0)

Palavras-Chave

Entidades Principais

Londrina CBF Ministerio Publico do Parana Igor Gutierrez Freitas Rodrigo Rossi Calamo Maringa Lucas Magalhaes Wallace Reis

Conteúdo Original

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) investiga dois empresários, Igor Gutierrez Freitas e Rodrigo Rossi Calamo, por suspeita de tentativa de manipulação em um jogo da Série C do Campeonato Brasileiro. Ainda conforme o MP-PR, foi Igor quem fez o primeiro contato, pelo Instagram. Ele se apresentou como "empresário e representante com acesso direto às maiores empresas do mercado nacional" e "atuando em projetos estratégicos, ativações e negociações de patrocínios e parcerias". Em seguida, Rossi chamou o atleta via WhatsApp. Em áudio de visualização única, mas recuperado pelo MP-PR, ele ofereceu o valor e disse que faria a transferência ainda antes da partida. O atleta repreendeu o empresário. O próprio Londrina relatou o caso à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que acionou a Polícia Federal. Em seguida, o Gaeco de Londrina iniciou as investigações do dos crimes contra a incerteza do resultado esportivo, descritos na Lei Geral do Esporte. São citados no processo os artigos 198, 199 e 200. Cada um deles prevê pena de reclusão de dois a seis anos e pagamento de multa. Artigo 198 - Solicitar ou aceitar, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem patrimonial ou não patrimonial para qualquer ato ou omissão destinado a alterar ou falsear o resultado de competição esportiva, ou evento a ela associado; Artigo - 199 - Dar ou prometer vantagem patrimonial ou não patrimonial com o fim de alterar ou falsear o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado; Artigo 200 - Fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado. Londrina e Maringá protagonizam o chamado "Clássico do Café", que inspirou o nome da operação deflagrada nesta sexta-feira. Após as diligências, Lucas Magalhães, executivo de futebol do Londrina, concedeu uma entrevista coletiva sobre o caso. "Obviamente, isso assusta na hora. Eu de pronto chamei Paulo (Assis), que era o CEO à época, e a gente acionou a Federação Paranaense na mesma hora. Eles nos passaram um departamento da CBF para oferecer a denúncia. A gente formalizou isso na segunda-feira, logo após o jogo do Maringá", contou Magalhães. Ainda segundo o executivo, ele comunicou ao zagueiro Wallace Reis, capitão da equipe na partida. "Eu falei: 'Wallace, aconteceu isso, esses três atletas foram abordados, vamos ficar de olho aqui e tal'. Nenhum dos três atletas aliciados tomaram cartão na partida", disse. A partida teve 10 cartões amarelos, dos quais quatro foram para atletas do Londrina. Desses, três foram antes dos 27 minutos do primeiro tempo, mas nenhum aplicado aos jogadores aliciados. O Londrina também se manifestou por meio de nota. "Expressamos nosso profundo respeito e admiração pelos atletas que, além de recusarem a proposta ilícita, tiveram a coragem de procurar a diretoria para denunciar a atitude maliciosa", diz um trecho. O clube ainda reafirmou ser "veementemente contra qualquer forma de manipulação de resultados".