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Análise dos Times

Flamengo

Principal

Motivo: O artigo descreve uma atuação "praticamente perfeita", "domínio absoluto" e "atropelamento", destacando a força e organização tática da equipe.

Viés da Menção (Score: 0.8)

Motivo: O time é retratado como "muito inferior", incapaz de criar lances perigosos, com "desespero" em suas ações e apenas uma chance real em 180 minutos.

Viés da Menção (Score: -0.7)

Palavras-Chave

Entidades Principais

Flamengo Brasileiro Jorginho Libertadores Arrascaeta Filipe Luís Pedro Pulgar De La Cruz Bruno Henrique Plata Samuel Lino Saúl Inter Rochet Gerson Wesley Luiz Araújo Borré

Conteúdo Original

Ao final do Mundial, o Flamengo tinha perdido seu meio-campo do primeiro semestre e o lado direito. Pulgar se machucou, De La Cruz sofria problemas crônicos, Gerson e Wesley saíram. Os reforços chegaram, e Filipe Luís começou a remontar o time. O Rubro-Negro seguiu líder do Brasileiro, mas as oscilações foram inevitáveis. O técnico reclamou de quem dizia que seu time estava "doente" em uma metáfora. Mas admitiu que havia um rearranjo necessário de peças. Pois bem, o atropelamento do Flamengo sobre o Inter no Beira-Rio, em plenas oitavas-de-final da Libertadores, marca a redescoberta de um formação ideal por Filipe Luís. Foi uma atuação praticamente perfeita, um domínio absoluto do ponto de vista tático, desempenhos individuais marcantes, um controle de partida como se fosse diante de um adversário muito inferior. Para isso, foi essencial a nova dupla de volantes, Jorginho e Saúl, encontrada, vejam só, no jogo de domingo. O espanhol, que teve um início meio sem ritmo atuando na posição de Gerson, se achou como dupla de Jorginho, cujo sobrenome passou a ser ?sobra no Brasil?. Saúl ganhou todos os duelos físicos, acertou passes que tiravam o time da pressão, antecipou retomadas de bola. De uma aula de como se jogar como volante. E Filipe não pensava nele nesta posição, e sim na de Gerson. O futebol é uma eterna experiência. Plata - atuando como ponta-armador de Gerson - foi também um dos melhores em campo. Não tem o controle de bola do antigo titular dali, fato. Mas ganha em pressão na marcação e dinâmica nas trocas de posições. Na esquerda, o Flamengo tornou-se um time melhor com Samuel Lino em relação aos antigos titulares. Em geral, o ponta escolhe as jogadas certas e as executa com precisão. Foi dele o chute que resulta no rebote de Rochet para o passe de Plata a Arrascaeta. Foi dele o passe a Luiz Araújo para o cruzamento do segundo gol. O jogo foi tão controlado para o Flamengo que parecia até arrastado para um mata-mata. Nem o desespero de Roger de empilhar atacantes resultou em lances perigosos mais sequencias do Inter, o que poderia se chamar de pressão. Houve a bola na trave de Borré? e só. Em 180min, uma chance real do rival. O Flamengo definiu a vaga com Pedro, agora com forma técnica recuperada. E sua entrada no lugar de Bruno Henrique é a mudança de perfil do time, da marcação e arrancadas para a técnica de parede, de conclusão. "O grupo de jogadores está se reinventando porque são muitas peças novas que chegaram. Era importante (a classificação) para esse grupo que já era muito forte e tem tudo para se fortalecer ainda mais?, disse Filipe Luís Como dizia Paulinho da Viola, o velho marinheiro conduz o barco devagar em meio ao nevoeiro. Filipe Luís tem feito isso desde o Mundial. Agora parece que o sol brilhou no horizonte com um Norte a seguir.