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Análise dos Times

Brasil

Principal

Motivo: O artigo analisa a presença de jogadores brasileiros em ligas europeias, focando na diminuição desse número.

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Motivo: Mencionado como exemplo de clube brasileiro que poderia contratar jogadores de times europeus de menor expressão.

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Palavras-Chave

Entidades Principais

Flamengo Palmeiras Casemiro Brasil Carlo Ancelotti Premier League Vinicius Junior Ligue 1 Kaká La Liga Rodrygo Ronaldo Bundesliga Arthur Adriano Vitor Reis Europa Serie A Ronaldinho Gaucho Claudio Fiorito Marcos Motta Thiago Feitas

Conteúdo Original

Foi-se o tempo em que os campeonatos nacionais mais poderosos da Europa eram um desfile semanal de jogadores brasileiros e que cada time minimamente importante do Velho Continente tinha no mínimo dois ou três representantes do país pentacampeão mundial para chamar de seus. Depois de décadas de expansão, a presença verde e amarela no escalão mais alto do futebol europeu vem decaindo ano após ano. E, na atual temporada, alcançou o patamar mais baixo deste século. Levantamento feito pelo mostra que há 77 jogadores aptos a vestir a camisa canarinho inscritos na primeira divisão de Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França em 2025/26. Desde 1999/2000, a participação brasileira entre os gigantes não era tão pequena. Naquela temporada, 68 atletas do Brasil atuaram nessas cinco ligas que formam o topo do futebol da Europa. Esse número chegou a bater em 157 lá em 2007/08, nos tempos de Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo, Kaká e Adriano. Depois, foi caindo progressivamente até deixar a casa centenária, na temporada passada, e alcançar o recorde negativo, na atual. A queda na presença brasileira no patamar mais alto do futebol europeu não indica necessariamente que os clubes do Velho Continente tenham hoje um menor interesse pelos compatriotas de Vinícius Júnior, Rodrygo e Casemiro. Na avaliação de Cláudio Fiorito, CEO no Brasil da P&P Sport Management, empresa que administra as carreiras de Vitor Reis (Girona) e Arthur (Grêmio), o principal fator que explica essa mudança de rota é o fortalecimento econômico experimentado pelos times nacionais nos últimos tempos. "O Brasil voltou a ser uma vitrine atrativa. Clubes daqui têm conseguido oferecer bons contratos e uma projeção esportiva que não deixa de ser estratégica. Para muitos atletas jovens, ficar ou retornar significa jogar em alto nível, estar mais próximo da seleção e ainda garantir segurança financeira, algo que, no passado, só o futebol europeu parecia proporcionar." Segundo a ideia defendida pelo empresário, times de médio e baixo escalão de Espanha, Itália, França e Alemanha já não conseguem mais contratar jogadores das equipes mais fortes do "país do futebol". Hoje em dia, já é mais fácil imaginar Flamengo e Palmeiras tirando titulares de um Valencia, Hoffenheim e Bologna da vida do que vice-versa. O empresário Marcos Motta, uma figura onipresente na elaboração de contratos de transferências internacionais envolvendo jogadores estrangeiros, discorda desse raciocínio. Na sua visão, o Brasil mais espaço no mercado global do que propriamente enriqueceu. "Você não vê clubes brasileiros recusando propostas pelos jogadores. Quando a proposta vem, eles vendem. A questão é que as propostas pararam de chegar." Thiago Feitas, CMO da Roc Nation, agência que gerencia Vinícius Júnior (Real Madrid), vai pela mesma linha. "Devemos reconhecer que estamos gradualmente perdendo relevância. Se não absoluta, pelo nosso tamanho, relativa." "Essa impressão [do enriquecimento do mercado brasileiro] é fruto de uma miopia, que ignora a maior concorrência pelos lugares, que são fixos nos elencos dos clubes. Um número muito maior de países passou a oferecer atletas com capacidade compatíveis com as exigências dessas ligas [do topo europeu], na África, na Ásia e nos escalões inferiores da Europa." Dos principais campeonatos nacionais da Europa, o único que vai contra essa tendência de diminuição do espaço dado aos pentacampeões mundiais é o Inglês. Com dinheiro de sobra até em times médios e pequenos, a Premier League nunca foi tão verde e amarela quanto agora -o número de brasileiros no torneio tem se mantido na casa de 30 e poucos há quatro temporadas, o índice mais alto de toda a história. Não à toa, os "ingleses" já viraram maioria na seleção. A convocação de Carlo Ancelotti para a rodada dupla que encerra as eliminatórias da Copa do Mundo-2026 tem nada menos que 12 atletas que atuam por Liverpool, Arsenal, Manchester United, Chelsea, Newcastle, West Ham e Tottenham. 2025/26 - 77 jogadores 2024/25 - 93 jogadores 2023/24 - 106 jogadores 2022/23 - 113 jogadores 2021/22 - 111 jogadores 2020/21 - 121 jogadores 2019/20 - 128 jogadores 2018/19 - 123 jogadores 2017/18 - 122 jogadores 2016/17 - 125 jogadores 2015/16 - 128 jogadores 2014/15 - 113 jogadores 2013/14 - 122 jogadores 2012/13 - 134 jogadores 2011/12 - 117 jogadores 2010/11 - 124 jogadores 2009/10 - 131 jogadores 2008/09 - 153 jogadores 2007/08 - 157 jogadores 2006/07 - 133 jogadores 2005/06 - 133 jogadores 2004/05 - 111 jogadores 2003/04 - 112 jogadores 2002/03 - 102 jogadores 2001/02 - 98 jogadores 2000/01 - 81 jogadores 1999/00 - 68 jogadores