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O controle do jogo foi absoluto, mesmo em casa o Juventude praticamente não ameaçou o Flamengo na peleja que encerrou o tabu de 28 anos sem vitórias rubro-negras em Caxias do Sul. Os 2 a 0 foram construídos com muita segurança. Marcando alto, nas imediações da área adversária, o time carioca manteve os mandantes longe de sua meta na maior parte do tempo. Ao contrário do que se viu 14 dias antes, quando vencia pela contagem mínima e cedeu a igualdade. Sem Leo Ortiz, Varella, Alex Sandro, Jorginho, Pulgar e Bruno Henrique, Filipe Luís usou, bem o elenco. Não apenas na formação inicial, mas também no decorrer do cotejo, recorrendo, bem, aos descansados do banco de reservas. Mesmo na parte final da partida o Juventude não tinha como sair de seu campo para tentar um gol. O treinador Thiago Carpini fez mudanças, colocou jogadores ofensivos, mas sua equipe não conseguia criar volume ofensivo. E com os homens que entraram no segundo tempo saiu o segundo gol. Cebolinha trabalhou com Carrascal pela esquerda, o colombiano cruzou e Emerson Royal decretou os 2 a 0 de cabeça, como Arrascaeta na abertura do placar, em assistência de Saúl, ainda na etapa inicial. O resultado manteve o Flamengo na liderança da Série A. E mais: tem o melhor ataque com 47 gols, a defesa menos vazada, com 10; é o time que mais criou chances, 54; o que mais tem posse de bola, 62,8%, o que mais acerta passes, 519 por jogo, o que mais finaliza certo, 6 em média; e o que passou mais jogos sem sofrer tento, 13.