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O , realizado no último sábado (27) em São Paulo, terminou de forma conturbada. Após a luta principal entre Acelino "Popó" Freitas e Wanderlei Silva, uma briga generalizada tomou conta do ringue, envolvendo os dois atletas e membros de suas equipes. O episódio gerou suspensões severas por parte do Conselho Nacional de Boxe (CNB), anunciadas nesta terça-feira. Entre os envolvidos, o CNB decidiu suspender os atletas e treinadores licenciados: Wanderlei Silva e Popó Freitas receberam 180 dias de suspensão, ficando afastados de qualquer evento sancionado pela entidade nesse período. O treinador de Wanderlei, André "Dida" Amado, foi punido com a suspensão mais longa, de 365 dias, por agredir Popó durante a confusão. Outros membros das equipes de Freitas, Luis Claudio Freitas e Iago Freitas, foram suspensos por 180 dias, enquanto Lucas Silva recebeu 90 dias. O CNB informou que outros envolvidos, não licenciados como atletas ou segundos, não podem ser punidos formalmente, mas terão a entrada em eventos sancionados proibida. A entidade também comunicará parceiros e comissões de esportes de combate para que as sanções tenham validade mais ampla. O combate, previsto para oito assaltos, foi encerrado no quarto após Wanderlei Silva ser desclassificado por golpes ilegais, incluindo cabeçadas, contra Popó. A decisão do árbitro desencadeou a confusão: integrantes de ambas as equipes invadiram o ringue, trocando socos. Durante o tumulto, Rafael Freitas, filho de Popó, atingiu Silva com um golpe que o deixou desacordado e hospitalizado. Popó também precisou passar por cirurgia na mão devido às consequências da noite caótica.