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O entende que o médico Mauricio Zenaide não errou no atendimento de Gabriel Brazão. O goleiro sofreu uma concussão no empate em 1 a 1 do Peixe com o Atlético-MG. O joelho de Igor Gomes atingiu sua cabeça. Brazão chegou a permanecer em campo imediatamente após a pancada na cabeça, mas depois ficou tonto e saiu de ambulância. O protocolo de concussão foi registrado em súmula. Rodrigo Zogaib, chefe do departamento de saúde no Santos, defendeu a conduta de Maurico Zenaide. O argumento é de que, apesar do "galo" grande na testa, o goleiro respondeu todas as perguntas corretamente e não desmaiou nem teve visão dupla ou ânsia. Na sequência, porém, Gabriel Brazão relatou que não estava seguro para continuar, parou o jogo e deitou para ser retirado. Ele foi ao hospital consciente, mas, por precaução, foi atendido por um neurologista. Os exames não apontaram qualquer alteração e ele voltou no mesmo voo dos demais atletas para Santos. O protocolo de concussão obriga Gabriel Brazão a ficar cinco dias de repouso. Ele voltará a treinar no sábado, véspera do clássico contra o São Paulo. A expectativa dele é ser titular. apurou que o goleiro só sente a dor do choque na cabeça e não tem qualquer sintoma. O atleta também entende que o médico agiu corretamente. A recomendação é: na dúvida, tire o jogador de campo. "Cabe ao médico do clube. Há a orientação nítida, o protocolo bem rígido, para fazer o diagnóstico de concussão. Em caso de dúvida, a recomendação é retirar. Agora, vai ser analisado todo o procedimento. Vamos analisar o atendimento da situação toda para ver como ocorreu: a primeira (permanência), a segunda (saída de ambulância) e o (procedimento para voltar após cinco dias)", disse Jorge Pagura, presidente da comissão médica da CBF, ao Se a CBF concluir que houve problemas no atendimento do Santos, pode direcioná-lo para uma requalificação sobre o tema concussão.