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Análise dos Times

Vasco

Principal

Motivo: O artigo descreve a goleada do Vasco de forma contundente e com adjetivos que ressaltam a superioridade e a performance da equipe, focando no brilho de Coutinho. O Santos é retratado como incapaz de reagir.

Viés da Menção (Score: 0.7)

Motivo: A equipe santista é descrita como apática, perdendo oportunidades claras e sendo dominada em campo, culminando em uma goleada que sugere uma performance abaixo do esperado e incompreensível.

Viés da Menção (Score: -0.7)

Palavras-Chave

Entidades Principais

Vasco Santos Neymar Fernando Diniz Brazão Souza Rayan Guilherme Barreal Coutinho Cleber Xavier Luan Peres Morumbi Tchê Tchê Nuno Moreira Lucas Piton Pelé David Pumita

Conteúdo Original

Ao completar seu sétimo jogo seguido, Neymar recebeu cartão amarelo por reclamação tosca e não enfrentará o Bahia, na Fonte Nova, em Salvador. Você já foi à Bahia? Neymar não irá. No embate entre ele, 33, com Philippe Coutinho, da mesma idade, Neymar participou mais do clássico, não com o brilho de Coutinho. Para piorar do lado santista, o ex-corintiano Lucas Piton, de cabeça, abriu o marcador ao aproveitar cruzamento perfeito de Nuno Moreira. Até então o Santos estava melhor, mais insinuante. Daí para frente quase só deu Vasco e se não fossem o goleiro Brazão e o zagueiro Luan Peres o placar seria maior para os cruzmaltinos. O Morumbi recebia grande público, mais de 54 mil torcedores, prova óbvia de que o Santos deveria optar por São Paulo em vez da Vila Belmiro. Melhor seria ainda mais se no Pacaembu, mas Neymar, com razão, veta o gramado artificial adotado pela ganância da empresa que explora o simpaticíssimo estádio paulistano. Veio o segundo tempo e se o Vasco mantivesse a vantagem sairia da Z4 e com dois jogos a menos. O Santos permaneceria, com um jogo a menos, dois pontos acima dela. Em dois minutos, Guilherme perdeu o empate de maneira inacreditável, bem ele, herói da última vitória santista. Aos 3, Barreal mandou a bola na trave de Léo Jardim. Tudo que não foi feito no primeiro tempo acontecia do lado santista no segundo. Mas, aos 7, David fez um golaço ao bater de primeira, da marca do pênalti, o cruzamento de Piton. Tinha mais. Dois minutos depois, bola roubada na intermediária por Nuno Moreira, bola para Rayan, rebote de Brazão, drible seco de Nuno e passe para Coutinho fazer 3 a 0. A placa, qual o número da placa. Enquanto os santistas o procuravam, Souza abriu demais o braço na área em chute de Rayan, aos 10 e, aos 14, Rayan bateu o pênalti para fazer 4 a 0. Era para tanto? Na verdade, não era. Mas era. E como! O que parecia reação do Santos virou goleada implacável do Vasco. Implacável? Cruel! Porque, de cavadinha, Coutinho fez o 5 a 0, aos 17 e provavelmente definiu a demissão do técnico Cleber Xavier. Neymar não irá à Bahia e deve ter perdido, também, o rumo de casa, em Santos. Quem foi vê-lo, viu Coutinho, o branco, xará do grande parceiro do Rei Pelé, homenageado com lindo bandeirão na arquibancada. Rei Pelé, lembremos, que era vascaíno. Aos 23, não perca a conta, Tchê Tchê fez o sexto gol em nova cavadinha sobre Brazão. Se o assoprador de apito tivesse coração acabaria o jogo ali, na metade do segundo tempo. A maior parte da torcida já havia se retirado e o Vasco poderia pegar o voo de volta mais cedo. Torcedores organizados que ficarão trataram de virar as costas para o gramado em protesto compreensível, embora tudo tenha acontecido tão rapidamente que nem quem esteve no Mineirão em 2014 é capaz de explicar. Pumita ainda acertou o travessão de Brazão, aos 42. Mas 7 é conta de mentiroso. O assoprador, enfim, para mostrar que é humano, nem deu acréscimos. Neymar chorou ao abraçar Fernando Diniz e se dirigiu ao vestiário, sozinho, em prantos.