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Botafogo Barcelona Corinthians Palmeiras Paris Saint-Germain Manchester United Brasil Al-Nassr Real Madrid Liverpool Vitor Roque Vélez Sarsfield México Chile Argentina Endrick Espanha Marrocos Benfica Israel Álvaro Montoro Lamine Yamal Desiré Doué Inter de Milão Bayer Leverkusen França Breno Bidon Luighi Yamal Tottenham Bournemouth Jair Seattle Sounders Itália Wesley Obed Vargas Pedrinho Estevao Vitor Reis William Gomes Betis Santiago Maher Carrizo Claudio Echeverri Luis Guilherme Gabriel Moscardo Dean Huijsen Pau Cubarsi Mathys Tel Leny Yoro Pio Esposito Giovanni Leoni Gianluca Prestianni Julio Soler Pablo García Quentin Ndjantou Alessandro Nunziante Ramón Menezes Zenit São Petersburgo

O Brasil estreia nesta noite na Copa do Mundo sub-20 desfalcado de Estêvão, Endrick, Vitor Roque, Vitor Reis, Luis Guilherme, Jair, Gabriel Moscardo, Breno Bidon, William Gomes e vários outros dos seus atletas mais conhecidos nascidos a partir de 2025. E o fenômeno não é exclusivo da seleção canarinho. A Espanha encara o torneio sem Lamine Yamal, recém-eleito o segundo melhor jogador do mundo, e os zagueiros Dean Huijsen e Pau Cubarsí, já titulares de Real Madrid e Barcelona, respectivamente. Os franceses Desiré Doué (Paris Saint-Germain), Mathys Tel (Tottenham) e Leny Yoro (Manchester United), os italianos Pio Esposito (Inter de Milão) e Giovanni Leoni (Liverpool), além do argentino Claudio Echeverri (Bayer Leverkusen) são outras baixas pesadas do torneio que será disputado até o próximo dia 19, no Chile. A ausência dos grandes nomes da categoria no Mundial, alguns deles não liberados por seus clubes de origem e outros nem convocados pelos técnicos das seleções, tem a ver com a dinâmica do futebol atual. Hoje em dia, os garotos mais promissores de 18, 19 ou 20 anos já estão totalmente integrados ao elenco principal dos seus times e, de vez em quando, até já defendem as seleções adultas. Com isso, acaba sendo desinteressante para eles participar de um Mundial sub-20, que acaba ficando com cara de um torneio de segunda categoria, restrito a quem ainda está começando a buscar espaço no cenário internacional. Sem os figurões já conhecidos do grande clube, o Mundial-2025 sofre com escassez de nomes mais poderosos. A Argentina ainda atraiu alguns dos seus jovens mais promissores, como o meia Álvaro Montoro (Botafogo), os pontas Maher Carrizo (Vélez Sarsfield), Gianluca Prestianni (Benfica) e o lateral esquerdo Julio Soler (Bournemouth). O México terá à disposição o meia Obed Vargas (Seattle Sounders), que já estreou pela seleção principal. Nas seleções europeias, a falta de nomes de peso é ainda mais gritante. O melhor que a Espanha conseguiu foi o meia-atacante Pablo García (Betis). A França vai ter se contentar com Quentin Ndjantou, atacante que ainda nem estreou no time de cima do Paris Saint-Germain. E a Itália terá como estrela o goleiro Alessandro Nunziante, que, até a temporada passada, jogava na terceira divisão local. Impossibilitado de convocar os principais nomes da categoria, o técnico Ramón Menezes acabou levando ao Chile uma seleção formada por muitos garotos que ainda não têm tanta experiência assim como profissionais. Há algumas exceções, claro, como Wesley e Pedrinho, atacantes formados pelo Corinthians e que hoje defendem Al-Nassr e Zenit São Petersburgo, respectivamente. Luighi, do Palmeiras, é outro nome um pouco mais conhecido que permaneceu na lista final. O Brasil inicia sua jornada contra o México, a partir das 20h (de Brasília), em Santiago. Marrocos e Espanha serão os outros adversários dentro do Grupo C. Embora seja o segundo maior campeão da história dos Mundiais sub-20, o time canarinho já está há 14 anos sem conquistar o título. Dois anos atrás, na edição mais recente do torneio, foi eliminado por Israel nas quartas de final.