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Atual número 27 do mundo, Bia será a responsável por fechar a programação diante da italiana Miriana Tona, que veio do qualifying. Antes da estreia em simples, a número 1 do Brasil jogou nas duplas ao lado de Ana Candiotto e acabou superada por Ingrid Martins e Laura Pigossi. A partida foi marcada pelo equilíbrio apesar de acabar definida em dois sets, com Martins e Pigossi fechando em 1h44, com parciais de 6/3 e 7/6(5): "Era mais um jogo de xadrez que um jogo qualquer. Todas sabia como todas jogavam, primeiro jogo em casa, um torneio maravilhoso. Todo mundo estava um pouco nervosa, muito tempo que eu jogava dupla com a Ingrid. Essa semana é muito especial, poder joga em casa, encontrar brasileiros", disse Pigossi. "Muito difícil jogar contra duas brasileiras, ainda mais Bia e Ana. A gente fica com o coração dividido, mas tem que focar no nosso trabalho. A Laura me ajudou muito também, a gente se ajudou na quadra e isso foi muito importante", completou Ingrid. Pigossi também volta à principal quadra do SP Open no Parque Villa-Lobos para enfrentar a americana Elizabeth Mandlik na estreia de simples durante a tarde. Já o jogo que abre a jornada noturna na Quadra Central Maria Esther Bueno é a estreia da filipina Alexandra Eala, que enfrenta a qualifier francesa Yasmine Mansouri. A Quadra 1 também terá tenistas brasileiras em ação. Em simples, Ana Candiotto enfrenta a ucraniana Valeriya Strakhova. Na sequência, as jovens Victoria Barros e Nauhany Silva jogam a primeira rodada de duplas contra Anna Rogers, dos Estados Unidos, e Janice Tjen, da Indonésia. Nauhany, a Naná, e Victória, ambas de 15 anos, tiveram nesta segunda-feira a primeira experiência em um torneio WTA 250, com Naná obtendo a primeira vitória da carreira neste nível, enquanto Victoria lutou, mas acabou superada na primeira rodada. Ao vencer Carol Meligeni por 6/7(0), 6/2 e 6/0, Naná se tornou a primeira tenista nascida em 2010 a vencer um jogo de nível WTA e a primeira atleta de 15 anos a obter esta marca desde a russa Mirra Andreeva, em Madrid, em 2023: "Desde pequeninha eu jogo nessas quadras, então para mim é muito especial passar a primeira rodada de um WTA, principalmente o primeiro. Estou muito feliz, não estava imaginando passar da primeira rodada", disse Naná. Victoria chegou a ter vantagem no segundo set da partida contra a americana Whtiney Osuigwe, mas não conseguiu manter a reação e acabou derrotada com parciais de 6/3 e 6/4: "Foi um jogo muito apertado, muito difícil. Comecei bem nervosa, não sentindo a bola, mas o público me acolheu e me fez crescer. Tive 4/1 no segundo, desfoquei um pouco, relaxei um pouco e ficou mais difícil sentir a bola de novo", contou Victoria. "Ela é uma jogadora muito experiente, foi muito bom jogar com uma jogadora entre as 150 do mundo para ver meu nível. Preciso melhorar muita coisa, ainda sou muito nova, mas foi muito mais cabeça, maturidade", concluiu. O SP Open realizou nesta segunda-feira a cerimônia de abertura do torneio na Quadra Central Maria Esther Bueno, com a execução do hino nacional e a entrada do troféu em quadra. O troféu criado pelo joalheiro Ara Vartanian, inspirado no Marco Zero, foi levado à quadra pela tenista Vitória Miranda, campeã juvenil de tênis em cadeira de rodas no Australian Open e em Roland Garros. O transmite todos os jogos da Quadra Central Maria Esther Bueno. Já os jogos das Quadras 1 e 2 têm transmissão ao vivo no site www.spopenwta.com.br.