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Raphael Veiga voltou a ser titular numa função diferente do que exercia antes de sua lesão. Abel Ferreira colocou-o pela direita como marcador do lateral Puma Rodriguez, mas sobretudo como criador na meia-direita, tripé de meio de campo, com Aníbal Moreno por trás, Andreas pouco à sua esquerda. Na construção do jogo, Aníbal segue entre os zagueiros, Andreas fez o pivô defensivo, antes função de Lucas Evangelista. Raphael Veiga abria o corredor para Giay jogar — mal — e funcionava como um pêndulo do setor criativo. A reinvenção do meio-de-campo foi sinal importante, depois da lesão de Lucas Evangelista. Mas o destaque do jogo foi Flaco López. Autor do primeiro gol aos 6 minutos, recebendo passe de Veiga, fez o segundo aos 18, aproveitando falha de Hugo Moura, deu o passe para Vítor Roque driblar e marcar, aos 24. Tudo isso na primeira etapa. O Vasco não perdia havia sete partidas e não começou o jogo mal. Teve grande chance com Rayan quando a partida estava 1 x 0. Wéverton saiu nos pés do atacante e evitou o empate. Marcou a saída de bola palmeirense e criou dificuldade para a defesa verde. Mas o Palmeiras melhorou no Allianz Parque, depois do fim da greve de silêncio da torcida, contra o River Plate. São cinco vitórias seguidas, contra Sport, Internacional, Fortaleza, River Plate e Vasco. Marcou 17 gols e sofreu três. Sete partidas sem derrota no Allianz. No ano, agora são 15 vitórias, 6 empates e 3 derrotas. O jogo marcou o reencontro de Leila Pereira com a direção do Vasco. A Crefisa definiu empréstimo de R$ 80 milhões para auxiliar na recuperação judicial vascaína, o que recupera a ideia de que a empresa de José Roberto Lamacchia e Leila Pereira pode voltar a negociar a compra da SAF vascaína, como já foi debatido no passado.