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Análise dos Times

Motivo: O texto descreve o Santos como 'melhor' no início e dá valor ao empate com dez jogadores, destacando a heroísmo e o placar moral.

Viés da Menção (Score: 0.5)

Motivo: O artigo descreve o time como 'descontrolado' e que 'aproveitou' um momento, sem grande mérito técnico, além de citar a eliminação recente.

Viés da Menção (Score: -0.3)

Palavras-Chave

Entidades Principais

Santos Atlético Neymar Brazão Hulk Vojvoda Victor Hugo João Schmidt Igor Gomes Dudu Diógenes Cleber Xavier Zé Ivaldo Lyanco Sampaoli Tiquinho Junior Santos Cuello

Conteúdo Original

Lyanco, Neymar, Hulk. Três jogadores que andam à flor da pele. Gritam, xingam, reclamam histericamente das marcações mais banais. Claro que o clima de desequilíbrio acaba ecoando para os demais e a partida perde em qualidade. Nesse ambiente, Zé Ivaldo foi expulso e o Santos, que era melhor, encolheu. O Atlético aproveitou e achou seu gol com Igor Gomes se metendo no meio dos zagueiros e finalizando com competência já no segundo tempo. É muito desagradável ver um jogo que reúne tanta gente que sabe ser chata dentro do campo. Falam e exigem mais do que jogam. Neymar fez uma partida protocolar, tocando de lado e sempre sem muito brilho. O jogo perdeu a pegada nervosa com um episódio dramático. O goleiro do Santos, Brazão, levou uma pancada na cabeça em choque com Igor Gomes e protagonizou momentos de tensão. A ambulância precisou entrar, Brazão parecia inconsciente embora estivesse de olhos abertos, e foi levado ao hospital por precaução. Os times então acalmaram e a bola pôde rolar sem tantas interrupções. À beira do campo, os novatos Vojvoda e Sampaoli tentavam orientar suas equipes com expressões um pouco perturbadas com o que viam. A torcida do Galo lotou o estádio apesar da semana de sofrimento e eliminação para o grande rival na Copa do Brasil. Se Neymar foi protocolar, Hulk foi apenas regular. Se movimentou muito, mas pouco concluiu. Lyanco e Neymar ensaiaram uma briga estilo 5º série no primeiro tempo, mas depois que Neymar cansou, logo no começo do segundo tempo, os duelos entre eles perderam intensidade. Aos 35 do segundo tempo Vojvoda fez o que Cleber Xavier nunca ousou: tirou Neymar (também João Schmidt e Victor Hugo) e colocou sangue novo para ver se buscava o empate. O Santos passou a ser mais vertical e aos 40, num bom contra-ataque, teve um pênalti marcado a seu favor. Tiquinho, que entrou no bolo das três substituições, bateu e fez. Um a um. Enfurecido, Sampaioli tirou um volante e meteu Junior Santos. Era o Galo doido articulado para atacar no estilo Deus nos acuda. Dezesseis minutos de acréscimos nesse estilo tudo ou nada. Aos 48, vem Dudu no lugar de Cuello. Virou uma maluquice. Duzentos escanteios para o Galo nos últimos 16 minutos de jogo. Diógenes, que entrou no lugar de Brazão, sendo obrigado a se esticar para cá e para lá. A cada lance, uma consagração para o goleirão. No final o placar moral fica com o Santos que, com dez, conseguiu empatar e heroicamente se segurar. Um a um, fora o descontrole.