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Análise dos Times

Motivo: O clube é apresentado como o responsável pela situação que levou Lodi a pedir rescisão, alegando que ele foi impedido de exercer a profissão.

Viés da Menção (Score: -0.5)

Renan Lodi

Principal

Motivo: A matéria foca na perspectiva do jogador, suas intenções e a justificativa para a rescisão, apresentando sua versão como central.

Viés da Menção (Score: 0.6)

Motivo: Apenas mencionado como um local de treino, sem carga de viés significativa, mas com um tom de cooperação.

Viés da Menção (Score: 0.1)

Palavras-Chave

Entidades Principais

Al-Hilal Athletico-PR Olympique de Marselha Atlético de Madri Renan Lodi Fifa Nottingham Forest Theo Hernández

Conteúdo Original

À espera de uma liminar da Fifa para se desvincular do Al-Hilal e poder assinar com um novo clube, Renan Lodi pretende continuar jogando no exterior caso consiga sua rescisão contratual. Questionada pelo se o futebol brasileiro seria o próximo passo da carreira do lateral esquerdo de 27 anos, uma pessoa ligada ao jogador respondeu "acho difícil". O vice-campeão da Copa América-2021 com a seleção está fora do Brasil desde 2019. Ele jogou durante três temporadas no Atlético de Madri, passou um ano emprestado ao Nottingham Forest, mais um semestre no Olympique de Marselha e depois mudou-se para a Arábia Saudita. Lodi disputou 56 partidas e conquistou quatro títulos com a camisa do Al-Hilal entre janeiro de 2024 e o último fim de semana, quando decidiu abandonar o Oriente Médio e pedir a rescisão unilateral do seu contrato. O jogador alega que foi privado do direito de exercer a profissão ao não ser inscrito no Campeonato Saudita, que permite apenas oito estrangeiros de idade livre em cada clube -o recém-contratado francês Theo Hernández, ex-Milan, ficou com a vaga que era dele. O lateral até poderia participar da Liga dos Campeões da Ásia, competição em que não há limite de atletas internacionais. Mas isso significa, no máximo, seis partidas jogadas até a virada do ano. O pedido de rescisão protocolado na Fifa pela equipe jurídica de Lodi é baseado em uma interpretação do artigo 15 do Regulamento sobre o Estatuto de Transferências de Jogadores da entidade, que dá ao jogador o direito de romper o vínculo com seu empregador por justa causa se não participar de pelo menos 10% dos jogos na temporada. Há uma jurisprudência de atletas que conseguiram essa rescisão unilateral (com recebimento, inclusive, dos salários que seriam pagos até o fim do contrato) pelo fato de não terem sido inscritos na principal competição de um ano. O julgamento do mérito do caso, com possíveis indenizações financeiras, deve demorar um pouco mais. De volta a Curitiba, cidade onde residia antes do início da sua trajetória internacional, o lateral fez um acordo com o Athletico-PR para utilizar as dependências do clube enquanto não resolve seu imbróglio jurídico. O jogador recebeu aval do seu time formador para realizar treinos físicos e com bola no CT do Caju até lá. Lodi não quer manter a forma para conseguir retornar ao futebol assim que tiver condições legais para tal. Obtendo uma liminar da Fifa, ele poderá assinar com uma nova equipe mesmo fora dos períodos de janela de transferências. . O clube entende que, mesmo sem a inscrição no Saudita, o jogador não seria impedido de trabalhar, já que poderia continuar atuando normalmente na Champions. Os dirigentes até admitem que a situação abre margem para discussão na Fifa, mas não veem um consenso sobre a possibilidade de sucesso do brasileiro em sua reivindicação.