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Análise dos Times

Flamengo

Principal

Motivo: O jogador expressa satisfação com o acerto e o trabalho com Filipe Luís, destacando o clube como foco principal de sua volta ao Brasil.

Viés da Menção (Score: 0.4)

Motivo: A crítica ao gramado da Arena Fonte Nova, mesmo com respeito ao clube, sugere um viés negativo pontual relacionado à infraestrutura.

Viés da Menção (Score: -0.3)

Palavras-Chave

Entidades Principais

Flamengo Chelsea Jorginho Filipe Luís Bahia Atlético-MG Arsenal Arena Fonte Nova Hazard

Conteúdo Original

Esporte Jorginho explica 'sim' ao Flamengo e diz que arbitragem e gramados chocam Bruno Braz Do UOL, no Rio de Janeiro 13/10/2025 12h23 Deixe seu comentário 0:00 / 0:00 Carregando player de áudio Ler resumo da notícia Foram quase duas décadas de Europa, grandes clubes e conquistas importantes. De volta ao Brasil com o desafio de defender o clube de maior torcida do país, Jorginho ainda se readapta ao futebol brasileiro mesclando o bom momento no Flamengo com o espanto com algumas questões, como o nível da arbitragem. Cara, é algo que estou tentando entender. É difícil até dar um parecer, porque acontecem muitas coisas que você fica meio que sem acreditar. Muitas coisas muito claras. Tem umas decisões que são bem difíceis de entender mesmo e acaba prejudicando e afetando o trabalho de todo mundo. Você se dedica tanto e acaba acontecendo o que vem acontecendo. O que fazer? Boa pergunta. Não tenho uma resposta. Mas melhorar, precisa ser melhorado. Precisa encontrar uma maneira de melhorar isso Jorginho, em entrevista exclusiva ao UOL Outro ponto que causa preocupação são os gramados. Jorginho acredita que se faz necessário uma padronização dos campos e, de modo muito sincero, exemplificou a Arena Fonte Nova, em Salvador (BA), como um dos que estão em estado crítico. Wálter Maierovitch O escorregão de Moraes e a vaga de Barroso Daniela Lima Líder de Lula lista cargos do PL e causa celeuma Raquel Landim Trump traçou limite e Netanyahu ficou no corner Josias de Souza Plano de paz deu certo? É preciso definir 'dar certo' Acredito que tinha que ser meio que padronizado. Porque tem uma diferença muito grande quando você joga em certos campos e três dias depois você vai para outro e é completamente diferente. E aí tem várias questões, pode ser a questão climática. Deveria, pelo menos, ter um padrão mínimo de qualidade para o espectador, para o torcedor que paga o ingresso poder ter um belo espetáculo. Com todo respeito ao último jogo agora, com todo respeito ao Bahia, que é uma grande equipe, um grande clube, mas o campo lá era impossível de jogar futebol. Estava muito, muito difícil. Acredito que isso acaba afetando muito na qualidade do jogo em um país que tem muita qualidade de jogadores Jorginho, em entrevista exclusiva ao UOL Assista aos jogos da Libertadores no Paramount+. Assine agora pelo UOL Play. Classificação e jogos Brasileirão Libertadores Entrevista exclusiva ao UOL A entrevista foi concedida no Ninho do Urubu. Em 40 minutos de bate-papo, o volante ítalo-brasileiro abriu o coração, revelou bastidores de sua intimidade, perrengues, curiosidades, o acerto com o Flamengo, o trabalho com Filipe Luís e o desafio de voltar ao Brasil. O jogador com passagens pela seleção da Itália admitiu que sentiu o gostinho para ser treinador no futuro e revelou encantamento com Arrascaeta: "Chamo ele de qualidade". O vídeo da íntegra da entrevista vai ao ar às 16h (de Brasília) desta segunda-feira na live do Flamengo , no YouTube do UOL Esporte. Confira a entrevista Férias no Rio foram cruciais para acerto com o Flamengo Continua após a publicidade Jorginho no dia em que acertou com o Flamengo Imagem: Adriano Fontes / Flamengo "Com certeza aquele período que eu estive aqui foi importante não só para mim, mas também para minha esposa, porque ela sendo britânica, não conhecendo tanto o Brasil, seria importante saber que ela estaria tranquila de poder vir, de que gostou. Então, foram dias legais que a gente passou aqui sabendo que ela estaria tranquila. Isso fez com que eu também estivesse tranquilo para tomar essa decisão, para que a gente pudesse viver essa experiência." "O jeito que o Filipe Luís enxerga o futebol encaixa com minhas características" "Por coincidência, a gente acabou não se enfrentando. Mas acompanhei muito a carreira dele e agora, como treinador, está sendo muito bacana, muito legal mesmo, porque estou aprendendo com ele também. Aprendi muito com todos os treinadores que eu tive e ele, começando agora, já está começando com o pé direito, no caminho certo e está demonstrando todo o potencial que tem com o excelente trabalho que vem fazendo." Ser treinador está nos planos. Já fez curso na época de Arsenal e se encantou "Tentei fugir bastante disso, porque meio que desde cedo tinha essas características de comunicação, de leitura de jogo. Então cheguei no Arsenal e me perguntaram: 'você quer tirar carteirinha de treinador aqui?'. Aí eu falei: 'não, não quero ser treinador'. Estava tentando correr disso, mas aí me empurraram um pouco e eu falei: 'tá bom, vou fazer para ter. Vai que um dia...'. Aí fui fazer o primeiro dia de treinamento com os meninos lá da base do Arsenal. Quando fiz o primeiro, falei: 'caramba, Isso é muito bom'. E aí comecei nisso e estou gostando bastante de aprender, de ver esse outro lado, essa outra questão do futebol, que não é só a questão dentro do campo, a questão tática tem todo o envolvimento. Então, estou aprendendo muito. Vou ser um treinador? Não sei ainda. Mas tem grandes chances, digamos." Continua após a publicidade Sintético é melhor do que gramado ruim "Joguei contra o Atlético-MG. É complicado, mas se é para jogar num estádio onde não tem um 'gramado', acaba sendo melhor jogar num sintético. Obviamente que não é o ideal, porque acaba tendo mais lesões. Acredito que seja bem pior do que um campo normal, porém há campos e campos, entendeu?" Pensou duas vezes antes de se naturalizar italiano Início de Jorginho (no destaque em vermelho) em Imbituba, cidade de Santa Catarina onde nasceu Imagem: Arquivo pessoal "Foi algo que a gente já sabia que tinha possibilidade porque eu podia me naturalizar. Mas o mais importante era eu conseguir tirar o passaporte. Depois que eu tirei o passaporte, foi quando a seleção italiana veio conversar. E aí, quando chegou a ligação, que o pessoal do clube conversou comigo, eu fiquei; 'caramba, que legal'. Aí, conversei com meus pais. Eu tinha 19 para 20 anos, mais ou menos. Aí falei: 'deixa eu pensar mais um pouquinho'. Porque, querendo ou não, eu cresci assistindo Ronaldinho, Ronaldo, Rivaldo, esses ídolos. E o sonho de toda criança brasileira é vestir a amarelinha, né? Então, naquele momento, eu estava tendo um choque de realidade. Só que fui vendo meu percurso e acabei decidindo ir para a seleção italiana pela minha trajetória, pelo meu passado também, com sangue italiano. E aprendi muito. A Itália é um país que amo muito, sinto que parte de mim é italiano, tenho algumas manias, alguns hábitos que são mais italianos do que brasileiro, então a decisão foi tomada baseada nessa história." Quer voltar a ser convocado para a Itália Continua após a publicidade "Essa foi mais uma decisão também do porquê eu vir para um clube como o Flamengo, para estar em vista. Estou me dedicando bastante para estar pronto se chegar uma chamada." Trocar o Chelsea pelo Arsenal Jorginho levanta troféu da Champions League pelo Chelsea após ser campeão na temporada 2020/21 Imagem: Chris Lee - Chelsea FC/Chelsea FC "Primeiro falando de Chelsea, vivi anos incríveis lá. Conquistei o que realmente nem imaginava quando comecei. Lembranças maravilhosas de momentos incríveis. Aconteceu tudo muito rápido, uma coisa atrás da outra. Depois, com o tempo, que vai caindo a ficha do quão grande foi. Aí depois chega um momento da troca para o rival e eu fui um pouco assim: 'vamos ver como é que vai ser'. Cheguei pisando em ovos, mas, cara, vou te falar: fui recebido de uma maneira incrível, um carinho enorme, que me surpreendeu bastante, mas foi muito legal. Eu tive dois anos e meio ali. Fui muito feliz na parte pessoal. Uma coisa que ficou faltando foi poder ter dado mais alegria para aquela torcida. Infelizmente, por várias situações, não foi possível. Então, isso é uma coisinha que ficou assim dentro de mim, que eu recebi muito carinho e eu queria ter retribuído à altura, mas infelizmente não foi possível." Hazard foi o melhor jogador com quem atuou "Disparado foi o Hazard. Ele era algo bizarro, bizarro mesmo. A gente ficava assim: 'como que ele fez isso?'. Para mim, ele não ganhou uma Bola de Ouro porque ele não quis. Porque ele era quem ele era e pronto. Mas o que eu vi ele fazer foi impressionante." Continua após a publicidade Encantando com Arrascaeta "Eu estava brincando com ele ontem: como é que ele deu aquele passe à esquerda, cara? Chamo ele de 'qualidade', fico dizendo: 'caraca, que qualidade, hein'. Pô, é só dar a bola para ele." Mistura culturas brasileira, italiana e inglesa em casa "Ah, mistura tudo, né? Tento pegar o melhor de cada um e vai implementando na família ali, mas em casa a gente fala mais inglês, porque minha esposa é britânica, as crianças nasceram lá e agora estão tentando aprender português, já estão desenrolando. Mas também já aprendem a dar um jeitinho brasileiro e estão gostando bastante da culinária do Brasil também. Da culinária da Itália não precisa falar que é maravilhosa também, então eles gostam também. Então a gente vai pegando um pouquinho daqui, um pouquinho dali, é uma mistura." Pai vascaíno virou casaca "Já. Ele já virou casaca na hora (risos) Não está nem aí, coloca a camisa do Flamengo, vai embora e fala: 'sou Flamengo agora." Continua após a publicidade O que falaria para o Jorginho que foi com 13 anos para a Europa? Jorginho e sua mãe Maria Tereza: história de resiliência da família Frello Imagem: Arquivo pessoal "Vou te falar que teve um período ali da juventude, como todo jovem tem, que você meio que talvez pode se perder um pouquinho. Principalmente na questão da humildade, de como você vê as coisas, de como você trabalha. Então, a única coisa que eu falaria era para trabalhar do jeito que sempre trabalhou, acreditar do jeito que acreditou e não se perder nem um pouquinho nesse caminho. Porque a linha é muito sutil. Para você ir para o lado errado e depois não conquistar o que você possa merecer, a linha é muito pequenininha." Comunicar erro Deixe seu comentário Veja também Deixe seu comentário O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL. UOL Flash Acesse o UOL Flash As mais lidas agora Seu gato te acorda muito cedo? Comportamento revela instinto ancestral Serviço secreto alemão diz que Rússia está preparada para guerra com Otan Treino abdominal em pé: por que fortalecer o core sem se deitar é uma boa? Exportações da China surpreendem em meio a novo tarifaço de Trump 'A fome é irmã da guerra, seja ela travada com armas ou tarifas', diz Lula