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Análise dos Times

Barcelona

Principal

Motivo: O artigo detalha as dificuldades financeiras e logísticas enfrentadas pelo Barcelona devido à reforma do Camp Nou, impactando negativamente a experiência do torcedor e a receita do clube. O tom é de crítica à gestão da situação.

Viés da Menção (Score: -0.7)

Motivo: O time é mencionado apenas como adversário em uma partida, sem qualquer análise de seu desempenho ou viés direcionado.

Viés da Menção (Score: 0.0)

Motivo: Mencionado como adversário em uma partida passada, sem análise de viés.

Viés da Menção (Score: 0.0)

Psg

Motivo: Mencionado como adversário futuro, sem análise de viés.

Viés da Menção (Score: 0.0)

Palavras-Chave

Entidades Principais

Hansi Flick Barcelona PSG Camp Nou Estádio Johan Cruyff Getafe Estádio Olímpico de Montjuic Valencia Como Uefa Post Malone

Conteúdo Original

Desde o início da temporada, o torcedor do Barcelona tem uma rotina diferente: ele precisa esperar para ver onde o time irá jogar sua próxima partida. O novo Camp Nou deveria estar pronto desde novembro do ano passado — segundo estimativa do próprio clube. Quase um ano depois, ainda não há uma data para a reabertura do estádio, que passa por uma ampla reforma para modernizá-lo e adaptá-lo à nova realidade do futebol de alto nível. A nova casa terá restaurantes, áreas VIP e instalações que o tornaram, segundo as projeções de especialistas, "uma máquina de fazer dinheiro". Só que, por enquanto, o Barcelona é uma máquina de improvisar. O acordo para realizar partidas no Estádio Olímpico de Montjuic terminou com o fim da temporada passada, porque esperava-se o Camp Nou pronto em agosto. O atraso na obtenção de licenças e certificados de segurança para o novo estádio atrasou o cronograma e transformou o início da temporada 2025-26 do clube catalão em um caos. Nas três primeiras rodadas do Campeonato Espanhol, o Barcelona jogou fora de casa. A ideia era dar ao clube mais tempo, para poder receber partidas em seu novíssimo e moderno estádio. Não deu certo. Neste domingo, às 16h, o time de Hansi Flick recebe o Getafe, às 16h (horário de Brasília) no Estádio Johan Cruyff, com capacidade para 6 mil pessoas. Há partidas da terceira divisão espanhola em estádios maiores e com mais público. O campo é novo, mas foi feito para receber partidas do time B e jogos de menor público da equipe feminina. Só que, sem o Camp Nou e sem um contrato para jogar em Montjuic, teve de virar plano A: já foi palco da goleada por 6 a 0 sobre o Valencia, na semana passada. Antes, havia recebido o Troféu Joan Gamper, tradicional amistoso que abre a temporada, num duelo contra o Como, da Itália. Receber dois jogos seguidos num estádio com capacidade de público de terceira divisão é uma derrota enorme para um clube milionário. A cada vez que atua diante de apenas 6 mil torcedores, o Barcelona perde dinheiro: são menos ingressos vendidos, menos faturamento de outras áreas do estádio, praticamente não há entradas VIP ou pacotes com experiências que vão além do jogo. A única opção viável na cidade de Barcelona para evitar os jogos no Johan Cruyff seria voltar a Montjuic. Só que, como não tinha contrato com o clube para esta temporada, o estádio abriu seu calendário para shows e outros eventos. O fim de semana passado é um bom exemplo: o clube até tentou levar o duelo com o Valencia para o Estádio Olímpico, mas a arena já estava reservada para um concerto do rapper Post Malone. Houve uma tentativa de mudar o local do concerto para o Palau Sant Jordi — arena coberta ao lado do estádio — mas não foi possível. Aí, entra outra questão: por questões de segurança, não é recomendado realizar partidas no estádio em dias de grandes shows nas arenas do complexo olímpico. O clube, portanto, terá de se adaptar ao calendário de outros eventos. E não o contrário, como aconteceu nas últimas temporadas. Na quinta-feira, o Barcelona anunciou que o duelo contra o PSG, no dia 1º de outubro, será realizado no Estádio Olímpico, em Montjuic. No dia, não há qualquer outro evento marcado para o complexo de arenas do antigo parque olímpico; caso houvesse, clube, prefeitura e a organização máxima do futebol europeu teriam de procurar uma solução. No entanto, há um problema que persiste: a Uefa obriga os clubes participantes da Champions League a fazerem todos os seus jogos em casa no mesmo estádio. Sendo assim, pelo menos durante os quatro jogos da fase de liga, a casa do Barcelona teria de ser o Estádio Olímpico. Nos bastidores do clube, acredita-se que, caso o Camp Nou fique pronto durante a fase inicial do torneio, a Uefa poderia abrir uma exceção e reconsiderar as próprias regras. Ainda assim, as dúvidas persistem. O Barcelona é um clube de grande massa social e há uma grande demanda por ingressos. No Camp Nou, 45 mil lugares eram ocupados por sócios, em todas as partidas; em Montjuic, o número cai para 16 mil. Já no Johan Cruyff, palco do jogo deste domingo, os 6 mil lugares devem ser ocupados por sócios, com prioridade para os que foram às partidas das últimas temporadas, em Montjuic.