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No coração de Belo Horizonte, um gigante completa 60 anos. O Mineirão não é apenas concreto, cadeiras e arquibancadas. É um "órgão" que pulsa junto com a cidade e o estado, guardando memórias que vão muito além das centenas de metros quadrados. Ali, o futebol mineiro escreveu algumas de suas páginas mais emblemáticas. Foi palco de clássicos que dividiram famílias, de títulos que fizeram multidões invadirem as ruas e de dramas que marcaram gerações. Do Atlético ao Cruzeiro, passando pela Seleção Brasileira, o estádio sempre foi muito mais do que um endereço: é um símbolo. Mas o Mineirão não se limita ao futebol. Ele testemunhou shows que colocaram Minas no mapa da música mundial, manifestações populares, momentos de união e de resistência. Cada portão guarda uma história, cada setor abriga lembranças de quem ali chorou, sorriu, cantou e sonhou. Sessenta anos depois de sua inauguração, o Mineirão continua a se reinventar. A modernização o transformou em arena de padrão internacional, sem perder sua essência popular. Hoje, ele é também vitrine de novas experiências: do torcedor que compartilha cada lance pelo celular à criança que pisa pela primeira vez em um estádio e se encanta com o espetáculo das massas. Celebrar os 60 anos do Mineirão é celebrar a memória coletiva de um povo que encontra no futebol e, e em seu palco maior, a tradução da própria identidade. É reconhecer que, em cada gol, em cada música ecoada nas arquibancadas, existe uma parte da história de Minas Gerais. E que esse gigante seguirá firme, de braços abertos, para escrever as próximas décadas de paixão. Nele, vivi histórias de família, torcedora, joguei e trabalhei, sempre com o coração feliz por me sentir em casa.